domingo, 4 de dezembro de 2011

O Clube: Segunda Edição


Estamos novamente no Clube; evento que reúne bandas locais produzindo músicas autorais. Reforço o que disse no post anterior sobre o Clube: é muito bom que os músicos se juntem para colocar este projeto nos circuitos de cultura da cidade. Bem... muito bonito, mas vamos falar da noite, que foi fantásticamente foda!

A primeira coisa que podemos destacar nesta brincadeira toda foi o empenho da produção daquele dia. O público contou com uma organização muito superior àquela noite da primeira edição. As bandas estavam mais sincronizadas e a mesa não errou tanto. Mais um ponto positivo para os rapazes e moças do Clube. A noite de 1º de dezembro trouxe até Street Fighter para o público jogar na parte inferior da casa de shows. Mais 7 pontos. Agora, pra noite ficar nota dez, era preciso apenas bandas boas e divertidas.




Começando a noite, Não Contém Glúten “desceu o sarrafo” nos ouvidos da rapaziada. Para quem não conhece a banda, fica a dica: escute agora!? (baixe de graça em www.ncgluten.com.br) Os rapazes fazem o melhor som: autêntico, novo, divertido, refrões que grudam e traz um público fenomenal. A banda ficou completa! Divertidíssima do início ao fim, a Não Contém Glúten mostra que Florianópolis ainda não está no limbo dos artística medíocres. Além do mais, os rapazes inovaram na apresentação: trouxeram rostos pintados. Quem sabe aquilo não foi uma dica para a rapaziada (principalmente as mulheres) deixar de lado a beleza estonteante dos integrantes para focar no som e “relaxar e gozar”.


O segundo artista que subiu ao palco foi Jean Mafra & Bonde Vertigem. O que falar? Surrealmente foda! Jean Mafra na voz é o Frontman que toda banda deveria ter. Para quem já está habituado com a essência florianopolitana (ou, pejorativamente falando: a essência manezinha), Jean é o Cara com “cê” maiúsculo! É diversão total com este Cara. Piadas, conversa com o público no maior estilo “ligando o foda-se” e muitas letras boas. Ainda não sei como Jean Mafra & Bonde Vertigem não tocam em rádios comerciais. Seria o sotaque? Musicalmente falando, não há reclamações; sobre o show, só elogios; e a simpatia do Jean, é quase que um show. Outra dica: escute!


A noite já estava chegando ao fim, juntamente com a bateria da câmera, quando Circo Quebra-Copos subiu no palco. O cansaço da semana não nos permitiu ver muita coisa. Mas o que vimos foi uma ótima banda alternativa. Pena que uma música não é o suficiente para comentar algo com propriedade.

Texto: Gabriel Pereira Knoll
Fotos: Alessandra Knoll e Gabriel Knoll

4 comentários:

  1. Oi Gabriel, o fim do show do Circo quebra Copos foi o melhor da festa! A psicodelia invadiu o local com jogos de luz e a galera viajando como se tivesse tomado alguma coisa a mais...
    Completei o seu post com algo de propriedade que realmente valeu a noite, espero eu...

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  2. Pablo Serrano,

    chego a ficar sem graça, mas a realidade e sinceridade sempre é bem vinda (no meu ponto de vista). Pelo que notei, Circo Quebra Copos é muito "doido", mas minhas horas de trabalho esta semana me renderam poucas forças.

    fico grato pelo comentário. Agora você me deixou um dever de casa: assistir a Circo Quebra Copos e pagar esta minha dívida com os rapazes.

    valeu, cara!

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  3. João Henrique Gasparino6 de dezembro de 2011 às 06:46

    CIRCO FOI ANIMAL!!!

    fui lendo a matéria ansioso para ver o que ia falar sobre a banda. realmente é uma pena não terem assistido o show inteiro para repassar bons comentários.

    sou suspeito para tecer maiores afirmações, curto muito o som da banda e conheço alguns integrantes...

    vou deixar o espaço vazio para maiores indagações da parte do Gabriel que se prontificou a colocar seus ouvidos à mercê do espancamento auditivo e cerebral que é essa banda.

    Vale a pena!

    Abraço!

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  4. Olá, João Henrique!

    (respondendo em nome d'O Síntese)

    Pois é, eu senti que O Circo era uma banda muito boa já quando fui lá pr'a frente (para fazer as fotos) antes de começar o show deles e fui sentindo aquela ansiedade boa da concentração que se formava.

    Quando a banda deu os primeiros acordes pude perceber que ia ser um show alucinante e transcendental.
    Inclusive ao me retirar, e passar pelo “fumódromo” (ouvindo a banda meio em fade out enquanto eu me distanciava caminhando para pegar meu táxi) comentei "essa banda vai ser uma loucura!”. Só que como eu e o Gabriel estávamos com amigos já cansados (e não somos egoístas a este ponto, né?) e nós também estávamos ficando sem bateria. Acabamos indo.

    Veja, temos nossos empregos diurnos (e ainda vários projetos alternativos em paralelos Hoje, por exemplo, farei uma exposição de fotos minhas) então acabamos não agüentando o sono mesmo.
    A única solução para este dilema entre ter um emprego diurno para pagar as contas e ter nossos afazeres noturnos....É, definitivamente, COM CERTEZA.... largar o emprego diurno! ahahahaha! Quem sabe um dia... se fôssemos pagos para fazer o que a gente faz por hobbie, (é o sonho de todo mundo) , nesse caso teríamos muito mais bateria.
    Perceba que para fazermos uma boa avaliação do clube da luta fomos uns dos primeiros a chegar (tanto neste como na abertura do clube 2011), vimos os preparativos, ouvimos o DJ, dançamos alucinadamente, tiramos fotos e ouvimos atentos às bandas.... isso que já tínhamos vindo lá da Travessa Ratcliff onde teve passeata e abaixo assinado para que o bar do Noel pudesse continuar fazendo o seu famoso som e não fosse fechado/multado. Essa vida de boêmia atuante não é fácil ahhahahaha!

    Mas quero muito ir no próximo show d'O Circo. Nem precisava “insistir” muito :P hihihi

    Beijão!

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