Uma cidadezinha catarinense tranquila, situada a cerca de 19 quilômetros a oeste de Brusque. Além do sossego e aconchego de uma cidade do interior este município tem um atrativo pouco conhecido e quase não divulgado nos meios de massa - apesar de sua beleza e encanto raros serem considerados quase únicos. Lá está uma das maiores cavernas do Brasil. Atriaídos por este detalhe geográfico peculiar, nós fomos verificar se há grandiosidade nesta beleza natural pouco visitada pelos turistas brasileiros.
Atualmente o parque é estudado por geólogos e está aberto à comunidade (por uma preço de entrada irrisório) com guias locais. Antes de chegar na gruta,nossa principal atração, almoçarmos no restaurante do Parque uma comida bem italiana por um preço modesto. Um empadão bem “massudo”, cochas de galinha fritas, arroz e batata-frita. A comida era "livre", mas devido ao excesso de sal e gordura (típicos dessa culinária bem caseira) decidimos não exagerar. Ao nosso lado vários estudantes em passeio escolar almoçavam ainda molhados do banho de cachoeira. Após este almoço regado a gargalhadas infantis e culinária da “nona”, seguimos numa bela caminhada.
O caminho é cheio de verde, riachos e plantas e vários musgos, e acabamos nos demorando a observar os detalhes. O tempo parou e barulho não havia. Estavamos em meio às pequenas graciosidades da natureza.
Para entrar na gruta deve-se usar capacete e subir cerca de oitocentos degraus. A entrada é estreita, mas passa um homem grande. O guia leva lanterna para caso falte luz, pois (excetuando as luzes de segurança colocadas no local) a caverna é totalmente escura sendo inclusive morada de morcegos. Durante o passeio, entretanto, há luz suficiente para que vejamos a beleza do local, com suas estalactites e estalagmites.
As formas das pedras são incríveis (pena não podermos fotografar dentro da caverna) e o mais intrigante é que foram desenhos feitos pela natureza através de muitos anos. O guia, um jovem falante e simpático nos guiou para dentro deste mistério, éramos a única família no momento e pudemos caminhar sem pressa. Num certo momento ele perguntou se gostaríamos de observar a gruta sem a luz das lâmpadas e pudemos ficar uns minutos na total escuridão e num silêncio quebrado apenas pelo barulhos das gotas caindo do teto. Um misto de medo, fascinação e mistério pairou no ar.
As formas das pedras são incríveis (pena não podermos fotografar dentro da caverna) e o mais intrigante é que foram desenhos feitos pela natureza através de muitos anos. O guia, um jovem falante e simpático nos guiou para dentro deste mistério, éramos a única família no momento e pudemos caminhar sem pressa. Num certo momento ele perguntou se gostaríamos de observar a gruta sem a luz das lâmpadas e pudemos ficar uns minutos na total escuridão e num silêncio quebrado apenas pelo barulhos das gotas caindo do teto. Um misto de medo, fascinação e mistério pairou no ar.
O que nos deixou tristes foi perceber que muitas das pedras fora quebradas e danificadas, o Guia nos informou que há algum tempo este local não era cuidado e as pessoas entravam lá para fazer festas e acabam destruindo o patrimônio. Fica a dica gente: pensem no futuro, não roubem o que a natureza demorou décadas para criar.
Mais informações
Cálcário em Botuverá: http://www.calcariobotuvera.com.br/a-empresa/
Texto: Alessandra K Pereira
Fotografia: Gabriel P Knoll e Alessandra K Pereira
Texto: Alessandra K Pereira
Fotografia: Gabriel P Knoll e Alessandra K Pereira
Que lindo!!! nossa!!!e tudo isso aqui pertinho da gente!!! TÔ louca pra ir checar a tal comida caseira gordurosa e o empadão massudo!!Adoro!!!
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