O que é mais assustador para um pai do que a filha criar asas e voar? Para esta família de morcegos em que o pai é o Conde Drácula e cria sozinho sua adorável filha Mavis a questão da superproteção é evidente e mais vampiresca que nunca. Quando a morceguinha faz seus 118 anos ela quer finalmente sair do castelo e conhecer o mundo, porém Drácula está apavorado em imaginar sua filha em meio aos humanos.
Na semana dos preparativos para a festa de aniversário de sua filha Mavis, chega para fazer o check-list no hotel nada menos que um humano: um jovem de 21 anos aventureiro e espirituoso, daqueles que encara todo problema de viagem como parte da diversão.
O rapaz é tão alto astral que vai fazer sorrir até o carrancudo Conde. Sem contar o amor e as ideias de liberdade que ele irá despertar na pequena vampira.
Quem dubla o Conde Drácula é Adam Sandler, que é chamado pelos amigos de "tio Drac". Ele é uma figura que impõe respeito mas ao mesmo tempo é um bom amigo e afetuoso. Seu maior problema é mesmo o medo dos humanos (que ele adquiriu após a morte trágica de sua esposa) que leva-o até as últimas consequências a fim de impedir que sua filha saia da fortaleza particular que construiu. E onde ele foi se tornando aos poucos um compulsivo controlador que não sai da sua majestade até que eventos inesperados o façam refletir sobre seus atitudes. E o morto-vivo vampiro se questiona se estava era mais morto que vivo este tempo todo.
O filme tem versão 3D, porém em duas dimensões fica quase que igual, pois são poucos os efeitos que realmente valem a pena pagar o dobro da entrada.
A produção é de Genndy Tartakovsky, o mago da Cartoon Network (criador do seriado de animação "o laboratório de Dexter").
O roteiro apesar de não ser muito criativo nem original, ganha graça no quesito diversão, pois mesmo cheio de clichês, o filme é uma boa dica para pais e filhos por envolver conflitos comuns a todos os adolescentemente e pré-adolescentes.
Para assistir ao trailer legendado clique aqui.


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